China deixa de ser uma economia rural para se tornar o país mais tecnológico do planeta
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“Se você entra em um restaurante, por exemplo, o garçom primeiro pergunta se você quer usar o WeChat ou o Alipay (as duas opções de pagamento por celular), para depois falar em dinheiro em espécie. Se optar pelo WeChat ou Alipay, basta a pessoa escanear seu QR Code e pronto! Para concluir a operação, basta digitar o código de segurança do cartão de crédito previamente cadastrado”, explica o brasileiro Rodrigo Luis, que mora em Shenzhen desde 2005 e é presidente da Winpoint Technology LTD.
No último dia 8 de maio, as estações de metrô de Shenzhen e de várias outras cidades começaram a permitir que os passageiros digitalizassem um QR Code para passar pelas catracas. Em média, cerca de 228 mil pessoas usaram a tecnologia por dia, anunciou o metrô de Shenzhen.
Por fazer com que as pessoas carreguem menos moedas e notas, o pagamento através do QR Code é mais seguro, rápido e fácil. “Leva apenas 0,2 segundo para os passageiros pagarem via QR Code e isso aumenta muito a eficiência dos pilotos. Também é especialmente conveniente para os turistas”, destaca Chen Junming, chefe da estação Window of the World, localizada em Shenzhen. O QR Code não oferece descontos no metrô chinês e basta os usuários baixarem um aplicativo para poder pagar suas passagens através da tecnologia.
O WeChat nasceu como um aplicativo de mensagens assim como o WhatsApp, mas se transformou em um superaplicativo disponível em todos os momentos da vida dos chineses. Basicamente a pessoa pode procurar um serviço, contratá-lo, pagar por ele e recomendá-lo para os amigos sem nem mesmo sair do app. No Brasil, por exemplo, a pessoa precisaria de Google, telefone, cartão de crédito e Facebook, o que pode ser alcançado com apenas um aplicativo na China.
Rodrigo Luis explica que a robótica é outro ramo tecnológico muito estudado e desenvolvido na China. A Global Sources Consumer Eletronics, feira que acontece em Hong Kong e que é visitada pelos frequentadores da Feira de Cantão, teve uma área especial destinada à robótica.
“A Winpoint Technology LTD levou 17 empresas brasileiras para a edição de outono da Feira de Cantão em outubro do ano passado. Em 2018 trouxemos 26 empresas do Brasil que atuam em diversos segmentos como automobilístico, eletrodomésticos, iluminação, áudio e imagem, segurança residencial e escolas técnicas de automação, com as quais iremos em conjunto com empresas chinesas oferecer materiais didáticos para evolução e desenvolvimento da robótica no Brasil”, revela o empresário brasileiro.
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